Olhando
Além da Ponta do Nariz
Final de ano recheado de notícias ruins é muito desagradável:
roubo na Petrobras; juros subindo; Corinthians na Libertadores; e perspectiva
de um 2015 que não vai ser moleza... O que fazer?
O fato é que em períodos especiais na história do Brasil e da
humanidade expectativas, tanto positivas como negativas foram rapidamente revertidas.
A maioria dos leitores lembra daqueles bons tempos antes de outubro de 2008.
Tudo ia às mil maravilhas. Era fácil ganhar e gastar dinheiro, até que tudo
isso estourou, quebrando bancos, seguradoras, indústrias e milhões de pessoas
ao redor do mundo.
Desde lá as coisas passaram a ser mais difíceis. A economia
mundial ainda não recuperou sua vitalidade de crescimento e o Brasil, em
especial, queimou – de maneira pouco inteligente - seus cartuchos de vantagem
para crescer.
Ao contrário do que os debates globais nos induzem a pensar,
a solução do problema econômico não vem dos governos, mas sim das inovações da
própria “humanidade não política”, que induzem novos costumes e hábitos de consumo.
Foi assim com a Revolução Agrícola na Idade da Pedra; com a Revolução
Industrial no século XVIII; e com o Ipod (mp3) e o Playstation na virada do milênio
(sim, brinquedos são importantes!).
Isso mostra que ao invés de nos preocuparmos apenas com as
coisas do dia-a-dia, é importante investigar o que vai acontecer de bom nos
próximos anos. É a partir dessa ótica que se vislumbra as melhores
oportunidades.
Segue, então, um palpite para a segunda metade dessa década.
No prazo de 5 anos deverá estar em operação a quinta geração da internet (5G).
O avanço previsto, segundo a Universidade de Surrey (Inglaterra), estará na
capacidade de baixar dados na velocidade de 800 gigabytes por segundo. Isso é
como colocar da web para o seu computador 800 filmes em um piscar de olhos.
Tal inovação viabilizará coisas como carros sem motoristas,
cirurgias à distância com braços robóticos, além de uma revolução das
metodologias educacionais (imagine o potencial do universo virtual no ensino...).
Agora, esqueça um pouco o
marasmo do dia-a-dia e tente formular as oportunidades que podem existir com as
novidades esperadas no futuro. É assim que se rompe com as crises.
Eduardo Starosta
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