sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Olhando Além da Ponta do Nariz

        Final de ano recheado de notícias ruins é muito desagradável: roubo na Petrobras; juros subindo; Corinthians na Libertadores; e perspectiva de um 2015 que não vai ser moleza... O que fazer?

        O fato é que em períodos especiais na história do Brasil e da humanidade expectativas, tanto positivas como negativas foram rapidamente revertidas. A maioria dos leitores lembra daqueles bons tempos antes de outubro de 2008. Tudo ia às mil maravilhas. Era fácil ganhar e gastar dinheiro, até que tudo isso estourou, quebrando bancos, seguradoras, indústrias e milhões de pessoas ao redor do mundo.

        Desde lá as coisas passaram a ser mais difíceis. A economia mundial ainda não recuperou sua vitalidade de crescimento e o Brasil, em especial, queimou – de maneira pouco inteligente - seus cartuchos de vantagem para crescer.

        Ao contrário do que os debates globais nos induzem a pensar, a solução do problema econômico não vem dos governos, mas sim das inovações da própria “humanidade não política”, que induzem novos costumes e hábitos de consumo. Foi assim com a Revolução Agrícola na Idade da Pedra; com a Revolução Industrial no século XVIII; e com o Ipod (mp3) e o Playstation na virada do milênio (sim, brinquedos são importantes!).

        Isso mostra que ao invés de nos preocuparmos apenas com as coisas do dia-a-dia, é importante investigar o que vai acontecer de bom nos próximos anos. É a partir dessa ótica que se vislumbra as melhores oportunidades.

        Segue, então, um palpite para a segunda metade dessa década. No prazo de 5 anos deverá estar em operação a quinta geração da internet (5G). O avanço previsto, segundo a Universidade de Surrey (Inglaterra), estará na capacidade de baixar dados na velocidade de 800 gigabytes por segundo. Isso é como colocar da web para o seu computador 800 filmes em um piscar de olhos.

        Tal inovação viabilizará coisas como carros sem motoristas, cirurgias à distância com braços robóticos, além de uma revolução das metodologias educacionais (imagine o potencial do universo virtual no ensino...).

Agora, esqueça um pouco o marasmo do dia-a-dia e tente formular as oportunidades que podem existir com as novidades esperadas no futuro. É assim que se rompe com as crises.


Eduardo Starosta

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